SORRIA! VOCÊ ESTÁ SENDO OBSERVADO
Eli Stone é um advogado que dá o seu nome à série televisiva americana. Seu trabalho é representar grandes corporações e agentes jurídicos contra os indivíduos que a processam. Sendo assim, em detrimento da justiça pela cobiça que o motivava tanto quanto seu chefe sem escrúpulo, Eli construiu sua carreira vencendo grandes casos.
Ele é ótimo em seu trabalho e sua vida amorosa também vai muito bem. Mas de repente tudo muda. Eli começa a ter algumas alucinações inusitadas e aos poucos ele vai descobrindo a conexão entre as visões e sua vida pessoal. Eli começa a ter visões que funcionam como avisos de que há algo que ele precisa tratar em sua vida.
Então, Eli faz o caminho oposto; começa a agir, orientado por suas visões, a favor dos indivíduos injustiçados, representando-os desde então. O que causou uma enorme estranheza ao que antes se servia de ganância, agora se via diante de atos involuntários de ternura que a medida do tempo ia-se tornando atitudes espontâneas àqueles que antes desconsiderava como casos sem expressão. A partir daí, as circunstâncias na vida de Eli começam a mudar em razão das alucinações e consequentemente suas atitudes altruístas que começam a comprometer a lucratividade do escritório e a por em prova a sua sanidade. O seu ceticismo o impedia de associar suas visões a um critério superior e endossava suas alucinações como reações colaterais de um aneurisma recém diagnosticado.
Entretanto, contrariando as expectativas daqueles que o viam como a “galinha dos ovos de ouro” por sua desenvoltura na advocacia e também a mudança no seu comportamento; Eli de certa forma atraía a atenção para seus gestos públicos de afeto e justiça e, de certa forma, a vida das pessoas ligadas a ele começaram a mudar em razão da sua benignidade. Seu chefe que antes hesitava sobre a bondade, agora se tornara susceptível ao remorso a ponto de comunicar ao próprio Eli que a sua compaixão mudou sua vida, provando com isso a abertura de uma sociedade para iniciativas Pro Bono (Pro bono público é uma frase derivada do latim, que significa "para o bem do povo") em seu escritório.
Essa série da ficção permitiu-me fazer algumas considerações em como minhas atitudes podem incidir direta e indiretamente na percepção das pessoas ligadas a mim de alguma forma. Como meu comportamento pode suscitar inveja ou admiração/inspiração, dependendo é claro das minhas motivações. Não sei a exatidão com que acontece, porém, minhas atitudes num determinado objetivo, sendo boas ou ruins, são emitidas circuncentricamente em ondas que vão afetar de alguma forma aos que testemunham tais atos. Eu acredito que estamos sendo observados constantemente (não me refiro à estética) e também acredito que a maneira com que tratamos ou enxergamos os outros pode romper uma freqüência de ódio tanto quanto expandir a influência do amor.
Certa feita, disse o Mestre e Senhor: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus”. O que podemos fazer, a partir do nosso contexto, como referência de justiça baseada em critérios de amor com o qual o próprio Jesus, suportando tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, tendo a rodeá-lo quão grande nuvem de testemunhas, com perseverança, fez o bem a todos, curando e libertando a todos os oprimidos e perdidos nos becos da solidão e do medo, dando-os uma razão e sentido da vida?
Respondendo essa questão é que, quando todas nossas obras quando feitas em Cristo, são: amor.
Sorria! Você está sendo observado.
Por Márcio
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