quinta-feira, 6 de novembro de 2008
INVASÃO DOS ALIENÍGENAS E SEUS RESULTADOS MAIS BÁSICO
O Gênesis inicia afirmando que havia um poder elevadíssimo e narcisista, e que se mitificava aos sentidos espirituais humanos como uma serpente, um réptil, um ente astuto, de sangue frio, que indicava aos humanos um caminho no qual eles deixariam sua humanidade a fim de conhecer como o próprio Deus conhece tudo. Assim, a pulsão mais essencial dos humanos é conhecer como Deus, a fim de ser como Deus. Ou seja: ser-conhecedor do bem e do mal; pois o homem passou a ambicionar ser o “Deus” de si mesmo; ainda que creia em Deus. Deus é Deus porque se esvazia de Si mesmo. O homem, desejando ser como Deus, fica vazio de Deus e de si mesmo! Essa pulsão estranha que surge nas alma dos humanos ante a possibilidade de se tornarem deuses como Deus em Seu saber —, é o que mergulha a nossa espécie na vereda do “desenvolvimento” de um conhecer que não vem de Deus, mas do Ente Reptiliano e Narcisista; e que é um “desenvolvimento” para a auto-destruíção individual e coletiva. Não é à toa que os primeiros desenvolvimentos humanos foram feitos por Tubalcain. Eram artefatos de morte e guerra: espadas, lanças e outras coisas “cortantes”. O que se mostra já desde início na narrativa do Gênesis é a pulsão homicida dos humanos, carregada de poder de execução da pulsão de morte como ato de matar. O primeiro fruto da sabedoria da serpente na segunda geração de humanos é o homicídio. Cain mata Abel! E assim inicia a barbarie humana, mais perversa do que a de qualquer outra espécie que já viveu na Terra. Os bichos matam para comer e sobreviver. Os homens, porém, mais do que de pão, se alimentam de poder. A fome do homem tem no próprio homem seu cardápio principal. “... é homicida desde o princípio...”, diz Jesus da Serpente. Ora, esse Réptil não é apenas indutor da morte, mas também o senhor das seduções! O poder desse saber do Réptil do Jardim é tão forte e está tão entranhado na natureza humana, que o Gênesis chega a dizer que tal realidade era, no mínimo, eqüivalente a anjos transarem com mulheres e gerarem filhos gigantes, e que foram os donos da Antiguidade. Ou seja: a Escritura vê a fusão dessa comunhão com o fruto-símbolo oferecido pelo Réptil do Jardim, como um elemento físico que se tornou naquilo que os humanos, incitados pela indução fantasiosa da serpente, imaginaram como seria, no que concernia “saber como Deus sabe”. E a primeira ambição essencial dos humanos é ser-conhcer como Deus o bem e o mal; o que equivale a ter o poder de dizer o que é e o que não é bom. Deus já não é todo-suficiente, não basta que Ele diga o que é bom, pois os humanos é que querem independênia em relação a Deus, decindo eles mesmo o que é bom e o que é mal. Aqui nasce a Moral! No centro dessa moral foi posto o sexo; o qual, em razão da necessidade animal da reprodução, acabou por se tornar carregado de vergonha, em razão de que o comer do fruto da serpente gerou culpa latente na alma humana. Aqui nasce a primeira Cerca ou Véu da humanidade, que é o “cercado de roupa” que amuralha o orgão genital como propriedade privada, de um lado; e também como desejo de cobrir aquilo que, no outro (o orgão genital) passa agora a ser algo secreto e cuja visão e posse acontece como sentimento de propriedade de algum outro ser humano. Por isto andar nú se tornou vergonhoso. Agora o sexo estava transformado em sensualidade, e ao mesmo tempo em que também criou conflito; daí a nudez ser coberta. Um exemplo “arquetípico” dessa fusão de naturezas (humana e reptiliana) aparece na história de anjos rebelados que possuíram mulheres e procriaram na terra. O Dilúvio teria pretendido acabar com a proliferação do crescimento da geração dos homens-anjos-caídos e de sua cultura que pervertia a vereda da humanidade-humana. Aqui o homem (na figura da mulher bela) tem o poder de seduzir anjos; ao mesmo tempo em que são seduzidos por eles; o que outra vez mostra o sexo como algo capaz de derrubar até anjos. Assim, sexo se torna algo tão forte segundo a sabedoria da serpente, que aquilo que era natural e puro, agora é algo tão alienígena como a transa de anjos perversos com mulheres desejáveis. Aqui o sexo é definitivamente demonizado no imaginário humano! Não é à tôa que desde a antiguidade que todos os “varões poderosos que a dominaram”, eram sempre pessoas que afirmavam descender de algum encontro entre sua mãe e um deus ambíguo, capaz do bem e do mal. Nesse caso, embora esses “varões poderosos” sejam, conforme a Bíblia, os Nephilins, os gigantes que viveram na terra até que os quatro últimos foram mortos pelos homens de Davi (o que, na seqüência, faz com que Satanás se levante contra Israel) — o que de fato é importante não é existência ou não de gigantes na terra como resultado de tal cruzamento físico entre humanos e anjos caídos. Sim, porque o que de fato importa é que o sexo se tornou algo tão poderoso que pode seduzir anjos, na perspectiva do imaginário humano. E mais: é algo que se liga ao poder da sabedoria da serpente, e que gera nudez como vergonha, ao mesmo tempo em que põe os indivíduos no polo oposto, que é o poder de seduzir anjos mediante a sedução que a vergonha produz; pois é da vergonha que encobre a nudez, que nasce a pulsão para despí-la como sedução animada pela vergonha. Desse modo, quanto mais sexo é tabu, mas sedutores os humanos se tornam, e mais fundidos com o espírito do Réptil do Jardim eles se tornam. O espírito de suruba que se vê instalado na Terra hoje — atualmente há canais livres no cabo mostrando orgias com a liberdade de quem expõe uma nudez artística — é o resultado apocalíptico dessa “fusão” do espírito humano com as taras dos anjos caídos; as quais são as nossas próprias, só que devolvidas a nós de modo superlativisado. E o estranho é que na mesma medida em que o poder das pulsões aumentam na alma humana, mais a violência cresce. Afinal, o Réptil do Jardim, a Antiga Serpente, é sedutor e é homicida desde o princípio. Dessa forma pode-se dizer que a Humanidade está ficando a cara do Diabo! Pense nisso, e, se possível, escape disso! Somente quem se entrega ao espírito do Evangelho, cujo fruto é o da Árvore de Vida, é que pode vencer essa invasão de “alienígenas” à Terra: os reptilianos da família da Serpente e do Dragão.
Nele, Caio
www.caiofabio.com
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